Hoje vou tratar de um assunto bem interessante e um tanto que complicado, pois o texto que vou escrever trata não só de uma ideia, ou de uma dica pensada nos corredores de minha mente, mas também de uma correção para mim mesmo e uma advertência para minha dinâmica de mestrar, enfim trata-se de uma tentativa de chamar minha atenção para uma falha que algumas vezes eu cometi.
![]() |
| Mestre deixe o jogador jogar!! |
Apesar de parecer algo digamos tão alarmante e explícito, tal situação é bem propensa a acontecer nas mesas, principalmente quando os jogadores não tem grande experiência ou desenvoltura com o jogo, o que tendencia o mestre a tomar certas atitudes que tiram do jogador o seu poder, levando assim a impotência interpretativa e consequentemente ao possível desinteresse para com a campanha.
Neste sentido, a grande pergunta que vem a mente é o que fazer quando nos deparamos com essas situações que incitam o narrador a tomar para si a oportunidade interpretativa dos seus jogadores, ou seja, como se prevenir da atração do controle e do abuso de autoridade?
Acho que o primeiro ponto a se pensar é tão obvio que as vezes passa pelo sentido, trata-se do conceito de criação de história coletiva,o que nos permite dizer que os jogadores estão ali para participar, para contribuir e não para assistir o mestre delegar sensações para seus personagens, por isso senhores narradores, deixem os pjs com os jogadores.
Outra coisa que merece destaque é a timidez dos jogadores como gatilho para a desprotagonização, tudo bem que a falta de interação deixa a sessão extremamente monótona causando desespero naquele que está coordenando a história, mas pensemos será que responder e delegar palavras se sensações aos personagens dos jogadores é a solução? A resposta correta é não, isso só ocasiona mais dissonância em algo que deveria ser equilibrado e consonante.
É preciso que o mestre tenha sensibilidade para através de diversos macetes trazer das profundezas do jogador sua face mais interpretativa e isso não poderá acontecer se o mestre não criar as oportunidades necessárias, ou seja, se o mestre não encarar sua função como a de um coordenador e se colocar como o possuidor dos direitos sobre os personagens dos jogadores.
Para finalizar acredito que uma das coisas que possibilitem o acerto nesta questão tão delicada é uma trama bem amarrada nas histórias e motivações dos personagens, de uma forma bem ampla acho que para não desprotagonizar jogadores o narrador deve mergulha-los na história profundamente, deve através disso se policiar criando assim ambientação favorável para que todos se divirtam e criem juntos afinal esse é o real motivo de jogarmos RPG!!
Espero os comentários um abraço
Neste sentido, a grande pergunta que vem a mente é o que fazer quando nos deparamos com essas situações que incitam o narrador a tomar para si a oportunidade interpretativa dos seus jogadores, ou seja, como se prevenir da atração do controle e do abuso de autoridade?
Acho que o primeiro ponto a se pensar é tão obvio que as vezes passa pelo sentido, trata-se do conceito de criação de história coletiva,o que nos permite dizer que os jogadores estão ali para participar, para contribuir e não para assistir o mestre delegar sensações para seus personagens, por isso senhores narradores, deixem os pjs com os jogadores.
![]() |
| Jogadores não devem ter bocas costuradas |
É preciso que o mestre tenha sensibilidade para através de diversos macetes trazer das profundezas do jogador sua face mais interpretativa e isso não poderá acontecer se o mestre não criar as oportunidades necessárias, ou seja, se o mestre não encarar sua função como a de um coordenador e se colocar como o possuidor dos direitos sobre os personagens dos jogadores.
Para finalizar acredito que uma das coisas que possibilitem o acerto nesta questão tão delicada é uma trama bem amarrada nas histórias e motivações dos personagens, de uma forma bem ampla acho que para não desprotagonizar jogadores o narrador deve mergulha-los na história profundamente, deve através disso se policiar criando assim ambientação favorável para que todos se divirtam e criem juntos afinal esse é o real motivo de jogarmos RPG!!
Espero os comentários um abraço


Gostei da ideia do post. Porém acredito que gostaria de mais tecnicas e exemplos. É facil falar, dificil é fazer!
ResponderExcluirvaleu Edvando pelo comentário e continue acompanhando o blog quem sabe não aparece outros posts sobre o assunto
ResponderExcluir